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quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Alteias, tributos e os curadores-executivos

No post anterior escrevi:
"Dentro do conceito de alteias, ... cada um com seu curador-executivo, ao qual todos pagarão tributos intelectuais e pecuniários. Recriando a estrutura que emergiu da nação-homem..."

Quero destacar alguns pontos:
a) curador-executivo,
b) tributos intelectuais e pecuniários e
c) recriar a estrutura "natural".

Veja a opinião do escritor, artista e ativista digital Fran Ilich:
"Acho que existem muitos mitos sobre a web que temos de rever: o fato de ser democrática ou transparente ou educativa", acredita. "Há muita censura, invisível para a gente que vive nas cidades, mas muito sofisticada."
...
"A rede deveria ser um patrimônio da humanidade, não o patrimônio de alguém", destaca. "Nesse sentido, nas ruas das cidades existem espaços públicos, mas o mesmo não ocorre com a internet. Você tem espaços ‘.net’, que são redes, ‘.edu’, que são escolas e universidades, ‘.gov’, que são os governos - mas não há algo que seja neutro. Tudo é propriedade."
Leia a íntegra aqui.

Acredito que a leitura dele está correta e (vamos lá...) a expectativa dele de pregar uma web-livre é de uma ingenuidade sem-fim. Não que seja um esforço inútil. Pelo contrário. As utopias nos mantém no rumo! É necessário expandir os limites do possível sempre!
Porém (essa palavra é covarde...), claramente, no fundo, o ser humano é um bicho social, afeito a hierarquias.
Na medida em que as web-ferramentas tornam-se de fácil utilização, o homo-comum (em contraposição a um homo-sapiens-sapiens-branco-rico-letrado e um trocadilho com o homo-communis) pode participar e imprimir à face da web os contornos característicos do animal-social.

Bom, entendeu? Então...

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