a teia-web

a teia-web
a web-teia

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

CCC: cauda, curadoria e colaboração.


Continuo na tarefa hercúlea de tentar encontrar o fundo nessa era information-loose (será que essa expressão faz sentido?).
Vou tentar construir uma base teórica (ou seria um fundo teórico!?) a partir de 3 conceitos:
a) Cauda Longa;
b) Curadoria;
c) Construção colaborativa.
Bom... (tomando fôlego)
Do alto de minha inigualável experiência, infindável conhecimento e insuperável capacidade de lógica e raciocínio vou tecer uma linha clara e precisa entre todos eles e levarei, sem sombra de dúvidas, à compreensão completa desse fenômeno midiático.
(Alguém consegue provar que essas afirmações não têm fundo? Afinal, tenho crédito para dizer isso? > ;) )
Más, falando sério...
A revista TIME publicou no final de 2006 o seguinte: "Por aproveitar os reinos da mídia global, por fundar e estabelecer a nova democracia digital, por trabalhar por nada e superar os profissionais em seu próprio jogo, a personalidade do ano de 2006 da revista Time é você".
No caso, o "você" não sou eu. E sou eu, também. Somos todos nós.
Olha, bem... Então... É isso aí.
O conceito de cauda longa (ver a imagem anexa) diz que os hits são gerados não pela qualidade do trabalho, mas pela falta de espaço nas prateleiras. Entendeu? Então... Com as ferramentas de colaboração esse espaço se amplia, cabemos todos nós, colaborativamente.
Ok. Mas e o velho sentimento de estar "seguro", de fazer a opção correta, de estar sintonizado com a maioria, a interpretação cabal? Como fica?
O espaço de prateleira ou de página ou de "lugar ao sol" parece estar se transformando em "curadoria". Entendeu? Então... O curador de uma exposição, por exemplo, torna-se o autor intelectual da exposição. Se o curador consegue montar uma exposição consistente, onde todas as peças juntas definem um conceito, ele acaba criando uma obra que é maior do que a soma das partes...(meio piegas, né?)
Entendeu? Então...
Nos próximos posts vou explorar mais essa figura do curador. Curador como um avalista de informação. Existirá um curador dos curadores? Será que curador tem alguma relação com o verbo curar? Tipo: estava gripado e se curou? Veja os próximos capitulos...

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

O Victor, o blog e o fundo?

Quanto mais o procurarem e o transfomarem num alvo, mais vocês vão errar. O Victor.
Quanto mais interessante para um público-alvo específico, mais vocês vão acertar. O blog.
“Canta a tua aldeia e cantarás o mundo” . O fundo.

Como ilustração, cito um post:
Joguei no Google a frase “Canta a tua aldeia e cantarás o mundo”, e o oráculo me disse que a frase é principalmente de Tchecov, em boa parte também de Tolstói, um pouquinho de Maiakóvski e com alguma participação de Mario Quintana.
(o post "original" está aqui)

Conseguiu ver o "fundo"? Eu não. Afinal de quem é a frase? Segundo um post na página do PCdoB ela pertence a Anton Chekov.
Agora, pergunto: a página do PCdoB é mais confiável do que o post do blog ViajeNaViagem de um tal de Ricardo Freire?

Quem tem a autoridade de definir o fundo? Eu?

Guia para os neo-bloggueiros. Por onde começar?

Instigado pelo nobre mestre Castilho, estou descobrindo o universo dos blogs.
As perguntas surgem (ou deveria dizer emergem?): Para que serve um blog? Afinal, no fundo, o que é isso?
A primeira constatação é a de que não existe fundo!
Isso mesmo.
Você está limitado apenas pela sua capacidade de investigação, de julgar a qualidade desse mundo de dados e informações.

Antes, na era do jornalismo off-line, você sabia como ler uma notícia. Tudo dependia do veículo na qual ela foi publicada. Uma notícia do Globo ou da Folha deveria ser interpretada assim-ou-assado.
Com os blogs a coisa toda muda, perdem-se as referências. O fundo sumiu!

Afinal, quem é Victor Frankl?

Aos amigos interessados em saber quem foi Victor Frankl, uma citação útil para a compreensão de seu pensamento está no Prefácio da Edição de 1984 à sua obra Em Busca de Sentido:
Não procurem o sucesso. Quanto mais o procurarem e o transfomarem num alvo, mais vocês vão errar. Porque o sucesso, como a felicidade, não pode ser perseguido; ele deve acontecer, e só tem lugar como efeito colateral de uma dedicação pessoal a uma causa maior que a pessoa, ou como subproduto da rendição pessoal a outro ser.

Para os que querem mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Viktor_Frankl

Vale a pena dar uma olhada!